Macaé inicia processo de armamento da Guarda Municipal e anuncia novos investimentos nos 78 anos da corporação
02/12/2025
(Foto: Reprodução) Guardas Municipais recebem processo de armamento em Macaé.
Divulgação / Macaé
A Guarda Municipal de Macaé, Região Metropolitana do Rio, completou 78 anos nesta segunda-feira (1º) com uma série de anúncios: o início do processo de armamento dos agentes, a entrega de novos equipamentos e a assinatura da ordem de serviço para reforma e ampliação da sede da corporação.
Durante a cerimônia, o prefeito Welberth Rezende sancionou a lei que autoriza guardas municipais a portar armas letais e não letais, desde que cumpram todas as etapas de capacitação exigidas pela Polícia Federal.
Em demonstração oficial, o prefeito testou uma arma não letal de elastômero, que dispara projéteis de borracha, apresentada como parte do pacote de modernização da corporação.
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Segundo o comandante da Guarda, Robson Braga, o uso seguirá protocolos de força progressiva. Welberth reforçou que apenas agentes que passarem por avaliações psicológicas, testes de aptidão e cursos oficiais poderão portar armas.
“Quem desejar se armar poderá se manifestar, mas todos passarão por testes e capacitação obrigatória”, disse.
Além do armamento, a corporação recebeu rádios transmissores, equipamentos de combate a incêndio florestal, como sopradores e bombas costais, e a instalação do Sinesp CAD, sistema federal que integra forças de segurança.
O prefeito também assinou a ordem de serviço para reforma e ampliação da sede da Guarda Municipal, com investimento de R$ 9 milhões. As obras devem começar em até 10 dias e têm previsão de conclusão em 18 meses.
As comemorações reuniram autoridades civis e militares, guardas ambientais, mirins e seniores. Para os secretários de Segurança, Tales Borges, e de Ordem Pública, César Reis, os avanços representam um marco para tornar a Guarda de Macaé uma das mais equipadas do país.
Antes de encerrar o evento, Welberth anunciou que enviará à Câmara o projeto do Regime Adicional de Serviço (RAS), que prevê remuneração extra para agentes que atuarem em horas excedentes. Segundo ele, as medidas reforçam o compromisso da gestão com a valorização e qualificação da corporação que atua diretamente na segurança da população.