Elefante-marinho-do-sul de mais de 4 metros aparece na Praia da Imbetiba, em Macaé
31/10/2025
(Foto: Reprodução) Elefante-marinho é visto na Praia de Imbetiba, em Macaé
Um elefante-marinho-do-sul de mais de 4 metros de comprimento apareceu na Praia da Imbetiba, em Macaé, no Norte Fluminense, na madrugada desta quinta-feira (30). O animal escolheu uma área sob jurisdição militar para descansar e está sendo acompanhado por equipes ambientais e pelo Exército.
Militares permaneceram no local monitorando a movimentação, enquanto biólogos coletaram amostras e fizeram uma avaliação inicial do estado de saúde do animal.
Segundo os especialistas do Gemm-Lagos ( Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos e Norte Fluminense) ainda não há resultado dos exames, mas a principal hipótese é de que o elefante-marinho esteja apenas descansando após uma longa jornada pelo oceano, um comportamento natural da espécie.
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A orientação é que as pessoas evitem se aproximar e não façam barulho, para não causar estresse ao animal.
As equipes ambientais e o Exército seguem acompanhando o caso.
O elefante-marinho-do-sul (Mirounga leonina) é um macho juvenil de aproximadamente 4,30 metros e está apenas descansando na faixa de areia, segundo avaliação da equipe técnica do GEMM-Lagos (Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos e Norte Fluminense).
O biólogo Daniel Mello, responsável pelo acompanhamento do animal em parceria com a área militar local disse ao g1, que o animal não necessita de intervenção clínica e que o monitoramento a distância é a melhor opção.
“Esse é um visitante ocasional em praias brasileiras, já que normalmente é encontrado em colônias reprodutivas na costa da Patagônia argentina. Neste momento, ele não precisa de resgate ou intervenção clínica. A melhor conduta é o monitoramento à distância e o isolamento da área para que ele possa seguir seu ciclo natural”, explicou.
A equipe segue em observação contínua para garantir o bem-estar do mamífero e a segurança da região.
O animal escolheu uma área sob jurisdição militar para descansar e está sendo acompanhado por equipes ambientais e pelo Exército.
Reprodução g1